quinta-feira, 27 de setembro de 2018

TRABALHE SEMPRE


Por mais inquietante se revele a estrada terrestre aos teus olhos, não olvides que o trabalho será o verdadeiro instrumento de nossa libertação.
Fé que não age, é entusiasmo inoperante.
Caridade que não se movimenta nas boas obras, é campo ornamentado de verdura inútil.
Pregação de virtude que não se expressa em serviço aos semelhantes, muitas vezes é um escrínio vazio, estruturado em palavras brilhantes.
Prece que não caminha no terreno da ação construtiva, é um grito sem eco.
Só o trabalho consegue realizar o divino milagre de nossa renovação espiritual.
A enxada humilde é um escopro de luz nas mãos do lavrador, mas a pena preciosa nos dedos do sábio preguiçoso é lâmina sem valor.
Trabalha e tua linguagem se fará acessível e convincente aos que te observam; trabalha e encontrarás, contigo mesmo, o miraculoso elixir do esquecimento de todas as mágoas do mundo; trabalha e farás a Terra menos pobre de ignorância e miséria…
Toda a Natureza é um cântico de serviço ao Criador, que não cessa de servir por amor às criaturas. 
Serve a árvore, que produz a semente, serve o chão que sustenta a vida.
Serve o Sol, que fecunda o chão, serve a semente, que produz o pão.
Não te imobilizes, à frente do sublime espetáculo que o mundo te oferece todos os dias.
Deixa que a esperança extravase de teu coração, em forma de bênçãos, deixa que a tua saúde se derrame em obras úteis, na direção dos que necessitam.
Não aceites o repouso senão como pausa obrigatória e indispensável ao teu próprio refazimento, porque só na atividade constante do bem desfrutarás o clima da consciência tranquila.
Cristo veio até nós para que despertássemos. Descerra as janelas do entendimento à sua divina inspiração e busca o lugar de abençoado servidor que a Terra te guarda generosa.
“Levanta-te e segue-me!” — disse-nos o Senhor. Não te detenhas.
O amor é infatigável.
Jesus é o nosso Divino Guia, e, hoje, é a nossa bendita oportunidade de renovar e aprender, de servir e brilhar.



(Emmanuel – Psicografia: Francisco Cândido Xavier. Livro : Intervalos)



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