sexta-feira, 17 de agosto de 2018

NO INSTANTE DIFÍCIL – POR: EMMANUEL


Quando a aflição te bata à porta, é natural te preocupes, no entanto, pensa igualmente naqueles que te rodeiam.

Todos eles te aguardam a coragem para que se lhes garanta a resistência.

Ninguém te pede a indiferença da estátua. Roga-se-te a serenidade daquele que se dispõe a ser útil.

Quando a provação se te apresente nas características do inevitável, é que determinadas manifestações da lei de causa e efeito estão em andamento, reclamando-nos adaptação à realidade que, por vezes, somente muito depois, reconheceremos como sendo aquilo de melhor que a vida nos podia oferecer.

Algum ente amado terá perdido a existência no Plano Físico, impondo-te espessa carga de saudades e lágrimas… Entretanto, é possível que, no futuro, venhas a considerar semelhante ocorrência à feição do resultado de uma portaria celeste, liberando a criatura que partiu de pesados sofrimentos que talvez lhe atingissem a paralisação dos movimentos ou o desequilíbrio das faculdades cerebrais.

Em vários episódios da experiência humana, certa pessoa querida ter-nos-á trocado a presença pela companhia de outra pessoa, esquecendo-nos, em muitas ocasiões, o carinho e o devotamento… É provável, no entanto, que, depois de algum tempo venhamos a saber que o acontecido terá sido a resultante de inspirações do Mais Alto, porquanto, aprenderemos que se essa ou aquela pessoa houvesse permanecido compulsoriamente, ao nosso lado, talvez tivesse caído nas calamidades do homicídio ou do suicídio, já que não nos é dado conhecer o íntimo daqueles que nos compartilham a vida.

Em qualquer crise da existência, conserva a calma construtiva, de vez que os nossos estados mentais são contagiosos e, asserenando os outros, estaremos especialmente agindo em auxílio a nós.

Ainda que os amigos de outro tempo não te reconheçam em teus dias de inquietação, Deus te vê, provendo-te de recursos, segundo as tuas necessidades.
Emmanuel

(Fonte: Paciência; Autor Espiritual: Emmanuel; Psicografia: Francisco Cândido Xavier; 4ª ed., Editora Cultura Espírita União, p.21.)



terça-feira, 14 de agosto de 2018

CONQUISTANDO A PAZ - POR: EMMANUEL


   Existem tribulações e tribulações.

   Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos. Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.
  Vejamos algumas:
a queixa contra alguém;
a reclamação agressiva;
o palavrão desatado pela cólera;
a resposta infeliz;
a frase de sarcasmo;
o conceito depreciativo;
o apontamento malicioso;
o gesto de azedume;
a crítica destrutiva;
o grito de desespero;
o pensamento de ódio;
a lamentação do ressentimento;
a atitude violenta;
o riso escarninho;
a fala da irritação;
o cochicho do boato;
o minuto de impaciência;
o parecer injusto;
a pancada verbal da condenação.

  Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia.
   E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma.

  Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz.

  Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor. 
  
Emmanuel 

(Do livro: Paciência. Autor Espiritual: Emmanuel. Psicografia: Chico Xavier. Capítulo 15).






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